Você já sentiu no bolso a alta no preço do café nos últimos meses? O consumo de café pode ter ficado um pouco mais caro, mas nem por isso os brasileiros abriram mão de consumir uma das bebidas mais apreciadas no país. Porém, o aumento nos preços se deve a alguns fatores, em sua grande maioria, climáticos.
Dessa forma, para você entender melhor quais são esses fatores e quais são as expectativas para os próximos meses, preparamos o artigo de hoje. Acompanhe!
Alta no preço do café: o que está por trás?
Para entender o aumento no preço do grão, precisamos olhar para o cenário como um todo. Em 2024, houve um aumento considerável em diferentes produtos, entre eles o café. De acordo com a pesquisa Variações de Preços: Brasil & Regiões, conduzida pela Neogrid, o preço do café, tanto em pó quanto em grãos, passou de R$ 36,89 em dezembro de 2023 para R$ 53,90 no mesmo mês de 2024.
Assim, o grão acabou ocupando um dos primeiros lugares na lista de itens com as maiores altas no preço, mas não foi o único. Outros produtos como o óleo de soja, a carne suína, os ovos e a carne bovina também tiveram aumentos expressivos. Ou seja, não podemos olhar apenas para a alta no preço do café. Até porque ele não é o primeiro colocado. Com alta de 7%, ficou atrás do tomate, que teve alta de 17%, de acordo com a prévia da inflação, o IPCA-15, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Clima é o maior adversário do preço do café
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de café de 2024 foi estimada em 54,2 milhões de sacas de 60 quilos, representando uma queda de 1,6% em relação à produção do ano anterior.
O principal motivo para esse resultado são as questões climáticas. As altas temperaturas e a seca que afetaram os estados produtores diminuíram a expectativa de colheita. Por exemplo, Minas Gerais – a região que mais produz, sofreu a maior seca desde 1974. Além disso, o estado registrou 33% a menos de chuva do que a média de 50 anos na região.
Ainda, o Vietnã, país com larga produção para o mercado global, também sofreu com o clima e teve redução no estoque. Assim, há menos café disponível para venda, o que gera escassez e faz os preços subirem.
Fatores externos também geram alta no preço do café
Além do clima, o aumento da procura pelo café no mercado externo também contribui para maior escassez e, consequentemente, alta no preço. Em 2024, o Brasil alcançou o maior volume de exportações de café dos últimos quatro anos, registrando um crescimento de 13% nas vendas ao mercado internacional. A valorização do dólar, que ultrapassou os R$6, foi um dos fatores que impulsionaram esse aumento.
Ademais, a desvalorização do real frente ao dólar também é um dos fatores que influenciaram a elevação dos preços. Portanto, cabe lembrar que o preço do café é resultado da indústria e dos fornecedores, sendo os estabelecimentos de varejo apenas o elo final da cadeia.
O que esperar da alta no preço do café?
Com os preços já em alta, a expectativa é que o valor da bebida continue subindo, impulsionado pela demanda aquecida, especialmente em países como a China, que dobraram seu consumo. Somado a isso, as incertezas climáticas e a pressão de um mercado em expansão geram instabilidade no preço.
Por isso, você não vai pagar mais barato pelo café comprado no supermercado. Diante deste cenário, a melhor opção é comprar café com procedência conhecida e qualidade garantida. Pois, o mercado estará preocupado em vender e não em oferecer produtos de qualidade.
Quando consideramos custo-benefício, a Linha de Cafés Amiste e a Linha Seleções são ótimas opções, uma vez que prezam pela qualidade e pelo sabor de cada xícara. Lembrando que a Linha Seleções é composta por cafés especiais que passam pela nossa curadoria, onde avaliamos desde o plantio até a finalização com o processo pós colheita.
Por isso, para garantir que está consumindo produtos de qualidade em um mercado de alta nos preços, grande demanda e escassez de produtos, escolha a Amiste Café como fornecedora de café.